BOA VONTADE E DEVER NA OBRA FUNDAMENTAÇÃO DA METAFÍSICA DOS COSTUMES DE IMMANUEL KANT

  • Felipe Olsen Fernandes

Resumo

Neste presente artigo, pretende-se explanar os conceitos de boa vontade e dever no agir moral do ser humano, segundo as concepções desenvolvidas pelo filosofo Immanuel Kant, na obra Fundamentação da Metafísica dos Costumes. Iremos a partir da questão da boa vontade, que para o pensador, é algo que nem neste mundo ou fora dele existe de tão boa. A boa vontade pode ser praticada com algumas inclinações e tornará o que é bom, em algo que seja má. Por isso, Kant trata de com o dever no agir moralmente do ser humano e faz a distinção entre o agir de acordo com o dever ou pelo dever. Com esses conceitos entramos na questão da moralidade. Temos, pois, duas formas de agir que são chamadas, por ele, de imperativos. Estes podem ser hipotéticos ou categóricos. O primeiro é o agir de acordo com o dever, já o segundo é o agir pelo dever. Neste conjunto, é que se dá a moralidade, que é a sistematização da filosofia moral de Kant, ou seja, de como os seres finitos devem agir diante de suas experiências, sendo o mais racional possível, no que consiste ao respeito às leis, para que sua máxima se torne uma máxima universal.

Publicado
08/02/2018