TRABALHO INFANTIL DECORRENTE DA INEFICÃCIA APLICAÇÃO DOS DIREITOS SOCIAIS José Alberto Barbosa Júnior Centro Universitário de Itajubá - FEPI Sávio Chalita Resumo Este trabalho versa sobre o trabalho infantil contemporâneo, triste realidade tão presente na sociedade mundial, diante as evidentes pesquisas divulgadas pela Organização Internacional do Trabalho. O tema é reconhecido como um problema social, sendo o foco de preocupação de diversos órgãos. Por outro lado, temos o valor desta prática para as famÃlias, tanto como necessidade de mão de obra, quanto processo socializador e moralizante através de práticas ligadas ao trabalho, à reprodução de um modo de vida. Juridicamente, o trabalho infantil tem uma idade fixa para que seja aceito e, em algumas atividades, é banido pela nocividade à saúde e ao desenvolvimento dos menores. Mesmo havendo a preocupação com a legalidade desta atividade, percebe-se uma necessidade financeira e moral de se colocar crianças e adolescentes em atividades laborais, seja na lavoura ou em trabalhos domésticos. O reconhecimento moral em torno de ser ou não uma pessoa de caráter está atrelado em práticas ligadas ao trabalho como fator educativo e moralizante. Tais atitudes estão relacionadas à ausência ou ineficácia das garantias sociais, insculpidas em nossa Constituição Federal, onde os conceitos culturais ainda não foram mudados. Embora a Constituição Federal proÃba, o trabalho infantil é um processo social oriundo de uma sociedade com alto Ãndice de desigualdade social, baixa renda e falta de oportunidades, onde famÃlias desestruturadas têm nesta prática um dos caminhos para garantir a sobrevivência. O presente estudo apresentará que o trabalho infantil está atrelado à s ineficazes medidas de aplicação dos direitos sociais. Biografia do Autor José Alberto Barbosa Júnior, Centro Universitário de Itajubá - FEPI Pós-graduado em Direito Público e Mestrando em Direitos Sociais pelo Centro Universitário Salesiano de São Paulo (UNISAL). Professor do Curso de Serviços JurÃdicos da ETEC. Lorena, SP PDF Publicado 25/04/2015 Edição v. 1 n. 5 (2015): EDIÇÕES HISTÓRICAS - 2015 Seção Artigos