https://revista.unisal.br/ojs/index.php/educacao/issue/feedRevista de Ciências da Educação2025-10-14T17:53:47+00:00Prof. Dr. Daner Hornichrevista.educacao@unisal.brOpen Journal Systemshttps://revista.unisal.br/ojs/index.php/educacao/article/view/126A importância do uso de jogos educativos sobre infecções sexualmente transmissíveis e gravidez não planejada no ensino de Biologia2025-05-22T18:25:35+00:00Chirlei de Fátima da Silveirachirleifs@gmail.comRenato Moreira Nunesrenato.nunes@ufjf.br<p>O aumento das infecções sexualmente transmissíveis (IST) e da gravidez na adolescência representa um desafio significativo para a saúde pública. Apesar das diversas intervenções implementadas, os índices de incidência desses problemas permanecem elevados. Nesse contexto, os jogos pedagógicos emergem como ferramentas inovadoras e eficazes no ensino de Biologia, promovendo maior retenção de conhecimento e estimulando a participação ativa dos estudantes. O presente estudo realizou uma revisão sistemática da literatura para compreender o impacto da gamificação na educação sexual e reprodutiva. Para isso, foram analisados artigos científicos, legislações e documentos educacionais que discutem o uso de jogos pedagógicos como estratégias de ensino. Os dados foram examinados qualitativamente, destacando abordagens metodológicas e resultados que evidenciam a efetividade da ludicidade no aprendizado. Os resultados indicam que a utilização de jogos didáticos facilita a compreensão de conceitos fundamentais sobre a prevenção de IST e gravidez não planejada, tornando o ensino mais interativo e engajador. A gamificação do ensino possibilita aos adolescentes explorarem temas sensíveis de forma contextualizada, promovendo maior reflexão e desconstrução de mitos, além de fortalecer a tomada de decisão informada. Dessa forma, a inclusão dos jogos educativos no currículo escolar configura-se como uma abordagem relevante para potencializar a educação em saúde sexual e reprodutiva no ensino de Biologia.</p>2025-07-30T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista de Ciências da Educaçãohttps://revista.unisal.br/ojs/index.php/educacao/article/view/139A presença insurgente da Filosofia: resistência crítica ao imperativo tecnicista da BNCC2025-10-08T20:48:06+00:00José Aparecido de Oliveira Limaaparecido.filosofia@gmail.comJosé Anderson de Oliveira Limajose.anderson@professor.educ.al.gov.br<p>Este artigo analisa o deslocamento da disciplina de Filosofia no Ensino Médio brasileiro a partir da implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e da Reforma do Ensino Médio. Argumenta-se que o novo modelo, fundamentado em uma lógica de “competências e habilidades” voltadas para o mercado de trabalho, esvazia o potencial crítico e humanizador da Filosofia. Ao transformar seu ensino em uma “possibilidade” instrumentalizadora, o próprio ato de “pensar filosoficamente” – de forma autônoma, questionadora e existencial – emerge como uma ameaça sistêmica ao projeto educacional tecnicista em curso. A análise documental de marcos legais, como a LDB e a BNCC, em diálogo com referenciais teóricos, como Michel Foucault e István Mészáros, sustenta a tese de que a Filosofia se torna um espaço de resistência a um modelo que visa formar “mão de obra” em detrimento da formação humana integral. O estudo conclui que a aparente modernização curricular representa, na prática, um retrocesso ao subordinar o conhecimento crítico a imperativos educacionais econômicos, tornando a prática filosófica genuína em um ato de insubordinação pedagógica.</p>2025-07-30T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista de Ciências da Educaçãohttps://revista.unisal.br/ojs/index.php/educacao/article/view/127A desvalorização da docência e as (des)motivações que impactam as práticas pedagógicas dos professores de filosofia no ensino médio: uma análise crítica na nova matriz curricular em Alagoas.2025-06-03T17:07:07+00:00Adriana Vieira Linsadriana.filosofia@hotmail.comWalter Matias Limawaltermatias@gmail.com<p>O presente artigo traz como objetivo analisar e compreender pontos relevantes na constituição da trajetória da profissão docente, com ênfase no papel do professor de filosofia, destacando as (des)motivações e desafios nas práticas pedagógicas. Portanto, a pesquisa consiste em análise de documentos e abordagem bibliográfica em estudiosos que buscaram contestar o percurso investigativo da profissão docente e o lugar do professor de filosofia, numa tentativa de reafirmar a disciplina enquanto componente curricular obrigatório no ensino médio. Diante das idas e vindas, a filosofia esteve sob constantes ameaças de ser excluída dos currículos escolares. Vale ressaltar a importância de compreender o contexto histórico e as lutas pela permanência da disciplina. Ainda há muito a ser conquistado pelos educadores, com ênfase no papel dos professores de filosofia, sempre refletindo qual o seu lugar na educação brasileira, sua atuação de lutas e resistências. A desvalorização do docente pode resultar em condições precárias do trabalho, ausência de reconhecimento e insuficiência de recursos, trazendo um impacto negativo na qualidade do ensino da disciplina. O propósito é evidenciar as possíveis consequências prejudiciais do desprezo na docência de filosofia na nova matriz curricular do Estado de Alagoas. Contanto, vale salientar como esses profissionais se formam no curso superior e como acontecem as práticas dos estágios supervisionados. Enfim, espera-se que tenhamos dias melhores na vida desse profissional e que suas inquietações sejam minimizadas diante de tantas cobranças.</p>2025-07-30T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista de Ciências da Educaçãohttps://revista.unisal.br/ojs/index.php/educacao/article/view/122A ludicidade como elemento facilitador da aprendizagem na Educação Infantil2025-04-10T19:10:58+00:00Paulo Roberlando da Silva Ribeiropauloroberlando@gmail.com<p>A ludicidade, aqui compreendida como ferramenta pedagógica que fomenta o processo de alfabetização na Educação Infantil, comprovadamente, mais do que um recurso didático, promove a interação e estimula a afetividade, condicionando-se em elemento indispensável do fazer pedagógico dos profissionais do magistério que atuam nesse nível de ensino. Por esta premissa, este artigo tem como justificativa o aprofundamento desta temática, buscando constituir-se em um material que auxilie aos interessados na utilização de todos os levantamentos e postulações aqui tomadas, em ponto de partida para outros aprofundamentos e dissertações referentes. A metodologia adotada para esta pesquisa foi de predominância qualitativa, com consulta bibliográfica de artigos, livros e demais publicações referentes à temática, por seu caráter de revisão de literatura. Salienta-se que, através da pesquisa em uma resumida parte da vasta literatura que defende os benefícios de os jogos e brincadeiras serem formas de a criança exercitar todas as suas potencialidades que facilitam o desenvolvimento<br />de seu lado social, motor e cognitivo, o trabalho tem a pretensão de confirmar o entendimento sobre a ludicidade funcionar como poderosa ferramenta pedagógica de fomento ao processo de ensino e aprendizagem, tendo como alicerce científico o pensamento de grandes teóricos, como Ivic (2010), Jaulin (1981), Munari (2010), Negrine (2000) e Santos (1997), entre outros que discorrem sobre a importância para a aprendizagem e a forte influência (que não deve jamais ser desprezada) dos jogos e brincadeiras como motivadores deste processo de construção do conhecimento.</p>2025-07-30T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista de Ciências da Educaçãohttps://revista.unisal.br/ojs/index.php/educacao/article/view/140O papel da educação nas masculinidades2025-10-14T17:18:41+00:00Ysllariane Nieslley Bezerra Santosysllariane.nbs714@gmail.comDarlan do Nascimento Lourençodarlan.nlourenco@gmail.com<p>O objetivo deste trabalho é analisar como práticas educativas direcionadas à conscientização das relações de gênero entre homens autores de violência podem contribuir para a redução da reincidência dos ciclos de violência. Para isso, foi realizada uma pesquisa investigativa bibliográfica de abordagem quali-quantitativa através da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), na tentativa de investigar quais intervenções educativas, no contexto de conscientização sobre as relações de gênero, são aplicadas com homens autores de violência no Brasil. Os resultados revelam uma escassez de pesquisas acadêmicas externas para essas práticas. Além disso, destacaram-se temas recorrentes, como: a naturalização da violência pelos homens que a praticam; a influência das masculinidades na perpetuação de comportamentos agressivos; e a ausência de educação sexual direcionada a esse público. Vale destacar que, até o momento, não há análises de longo prazo sobre os impactos dessas práticas educativas nos homens após sua participação. Contudo, evidências obtidas por meio de depoimentos de psicólogos que atuam em grupos com esses homens apontam para transformações significativas. Entre elas, destacam-se a reconstrução de ideias inovadoras sobre masculinidade e o desenvolvimento de um maior contato com as próprias emoções, promovido pelo processo psicoeducativo. Desta forma, conclui-se que a educação é uma ferramenta essencial para promover mudanças nos comportamentos relacionados às violências de gênero, reforçando a necessidade de ampliar e aprofundar estudos sobre a temática.</p>2025-07-30T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista de Ciências da Educaçãohttps://revista.unisal.br/ojs/index.php/educacao/article/view/141Educação inclusiva2025-10-14T17:30:50+00:00Teliane Lima Baptistatelianelima@hotmail.comAntonio Tancredo P. da Silvatancredo.juridico@gmail.comAnderson de Alencar Menezesanderson.menezes@ufal.com.br<p>Este artigo aborda a trajetória histórica do tratamento da deficiência e da educação inclusiva, destacando a evolução do paradigma assistencialista e segregacionista para a concepção de inclusão como um direito fundamental. A partir de uma pesquisa bibliográfica, são discutidos os principais desafios enfrentados para a efetivação da educação inclusiva, tais como a resistência cultural, a falta de formação adequada de professores, as barreiras arquitetônicas e pedagógicas, além da insuficiência de políticas públicas eficazes. O estudo também aponta as perspectivas de superação desses obstáculos, enfatizando a necessidade de uma mudança de mentalidade, o fortalecimento das legislações protetivas e a implementação de práticas pedagógicas acessíveis e equitativas. Conclui-se que, embora ainda exista um longo caminho a ser percorrido entre o ideal e o real, a educação inclusiva permanece com um compromisso ético, social e jurídico indispensável para a construção de uma sociedade mais justa e democrática.</p>2025-07-30T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista de Ciências da Educaçãohttps://revista.unisal.br/ojs/index.php/educacao/article/view/144Educação no tempo da pandemia2025-10-14T17:53:47+00:00Marcela Mtasudamarcelapires@hotmail.comRoberta Gaiorobertagaio@univas.edu.brMário Molarimarioartigo@gmail.comCristiane Camargocriscamargo@hotmail.com<p>Em março de 2020, com a crise sanitária que acometeu a humanidade, fruto da pandemia de Covid-19, pais, alunos/as e professores/as foram surpreendidos com o isolamento social e fechamento das escolas. Assim, este estudo tem como objetivo apresentar os desafios do ensino remoto na Educação Básica em função dessa crise sanitária que acometeu a humanidade, por meio de pesquisa realizada entre o período de 20/09/2021 a 13/10/2021 e contou com a participação de 34 professores/as. Foi realizada uma pesquisa descritiva de opinião, baseada em Rudio (2007) por meio do Google Forms, com a técnica de amostragem não probabilística, denominada de snowball sampling. Participaram da investigação os/as professores/as que aceitaram o convite e assinaram o Temo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Concluiu-se que, durante esse período no Brasil, as dificuldades educacionais se amplificaram devido à falta de recursos tecnológicos de grande parte dos/as estudantes, falta de formação tecnológica pelos/as professores/as, falta de apoio de pais/familiares, sobrecarga de trabalho para os/as professores/as e baixa interação por parte dos/as alunos/as. As desigualdades educacionais se tornaram maiores, alunos/as de escolas públicas foram negligenciados/as pelo poder público e os efeitos estão sendo cada vez mais sentidos.</p>2025-07-30T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista de Ciências da Educaçãohttps://revista.unisal.br/ojs/index.php/educacao/article/view/124Proposta de sequência metodológica fundamentada em metodologias ativas para o ensino de Estatística2025-05-28T20:11:32+00:00Rafael Rodrigues Alvesrafael_rodrigues28@hotmail.comVictor Fernando de Matosvictor.matos@ifg.edu.br<p>Diante do constante avanço tecnológico, percebe-se a necessidade de inserir tecnologias no ambiente escolar, o que está atrelado a propostas metodológicas inovadoras. Essas propostas rompem com o modelo tradicional de aprendizagem, permitindo que o aluno participe ativamente da construção do conhecimento. Considerando a relevância da tecnologia na atualidade, é igualmente importante destacar o ensino de Estatística em um contexto em que a comunicação facilitada frequentemente apresenta informações por meio de gráficos, tabelas e dados estatísticos. Nessa perspectiva, este trabalho aborda a seguinte problemática: como construir uma sequência<br />metodológica fundamentada em metodologias ativas de aprendizagem (MAA) para o ensino de Estatística? O objetivo geral é desenvolver uma sequência metodológica inovadora, utilizando as tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC) para o ensino de Estatística. Quanto à metodologia, realiza-se uma revisão bibliográfica sobre TDIC, MAA e os três momentos pedagógicos de Delizoicov, Angotti e Pernambuco. Posteriormente, sugere-se uma proposta de sequência metodológica fundamentada em MAA e TDIC, alicerçada em seis momentos pedagógicos, complementando, assim, a proposta de Delizoicov, Angotti e Pernambuco.</p>2025-07-30T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista de Ciências da Educação