https://revista.unisal.br/ojs/index.php/educacao/issue/feedRevista de Ciências da Educação2024-12-16T13:04:09+00:00Prof. Dr. Antonio Wardison C da Silvarevista.educacao@unisal.brOpen Journal Systemshttps://revista.unisal.br/ojs/index.php/educacao/article/view/116Ideologia de gênero sem partido 2024-12-11T16:26:47+00:00Glauce Stumpfglauce@unilasalle.comJacson Grossjacsongross@gmail.com<p>Ao observar a pouca disseminação dos estudos de gênero nos espaços de ensino formais, refletimos sobre os espaços políticos e suas proposições que atingem diretamente a liberdade de atuação dos/as docentes e que baseiam-se em representações negativas e estereotipadas sobre gênero e sexualidade. Dessa forma, este estudo qualitativo apresenta uma análise documental sobre duas proposições de projetos de lei de um município da região metropolitana do Rio Grande do Sul. Para tanto, nos valemos da epistemologia feminista (HARAWAY, 1995) em que, inicialmente, refletimos sobre o conceito de gênero, sobre a legislação nacional da educação e realizamos uma análise documental de duas proposições de leis municipais de 2017 e 2018. Como resultados da pesquisa percebemos o quanto o corpo tem sido negado não só na escola, como em toda a sociedade contemporânea, e indica-se a urgência do debate em torno dos estudos de gênero para além da pesquisa acadêmica, torna-se necessário formações universitárias e a inserção no Ensino Básico em forma de subsídio teórico para os/as docentes.</p>2024-09-30T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de Ciências da Educaçãohttps://revista.unisal.br/ojs/index.php/educacao/article/view/117Desafiando Hegemonias2024-12-11T17:02:22+00:00George Moraes de Luizgeorge@ufr.edu.brEwerton Boritza Ségliaboritza.ewerton@aluno.ufr.edu.brJean Carlos Lacerda Pessôajeancpl321@gmail.comSttéfany Alves Camblour Calvosttefanycamblour@gmail.com<p>Este estudo analisa as masculinidades sob perspectivas feministas, interseccionais e decoloniais, revelando sua complexidade. Fundamentado em teorias pós-estruturalistas e nos trabalhos de Scott, Butler e Connell, investiga as masculinidades em diversos contextos sociais. A análise abrange saúde, esporte, educação e mídia, destacando como gênero, raça e classe social se interseccionam na construção das identidades masculinas. Estudos recentes revelam desigualdades no acesso à saúde para homens negros, expectativas específicas relacionadas às masculinidades negras no esporte, e dinâmicas escolares complexas. Representações midiáticas são criticamente analisadas, evidenciando a persistência de estereótipos. A perspectiva decolonial destaca as influências coloniais na formação das masculinidades contemporâneas. O artigo enfatiza a importância de políticas que reconheçam a diversidade das experiências masculinas e sugere a ampliação das intersecções a serem exploradas em pesquisas futuras. Conclui-se que uma abordagem interseccional e decolonial das masculinidades é crucial para uma sociedade mais equitativa, oferecendo insights para abordar desigualdades e promover a coexistência de diversas formas de masculinidade.</p>2024-09-30T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de Ciências da Educaçãohttps://revista.unisal.br/ojs/index.php/educacao/article/view/118O Racismo Recreativo na Escola2024-12-16T13:04:09+00:00Tatiana Cristina Lopes Candidotatiana.candido@educacao.mg.gov.brJuliana Marcondes Bussolottijulianabussolotti@gmail.com<p>O racismo recreativo é uma forma de humor degradante que procura rebaixar pessoas negras, reforçando sua posição de inferioridade perante os brancos através de piadas e apelidos pejorativos, muito comum em ambientes escolares. O objetivo deste artigo é analisar o racismo recreativo na escola através do relato de experiência de uma professora e posteriormente buscar possíveis intervenções através de uma revisão de literatura. A metodologia utilizada é descritiva através do relato combinada com uma revisão de literatura sobre racismo recreativo no ambiente escolar. No relato a professora detectou uma situação de racismo em sala de aula e deu o famoso “sermão” na turma, que gerou ainda mais conflitos. A experiência demonstrou que repreender e xingar não são estratégias eficazes para conscientizar os(as) alunos(as) sobre as atitudes racistas. Na revisão de literatura, as pesquisas destacaram o papel fundamental da escola no combate ao racismo, principalmente a liderança do(a) gestor(a) escolar. O recurso pedagógico mais eficaz para abordar o racismo e diversidade com os alunos(as) foram as rodas de conversa, pois permite escutar alunos(as) e perceber suas dores e angústias. O racismo só será realmente combatido no ambiente escolar quando as pessoas se incomodarem com a presença dele, para que isso aconteça é essencial promover o conhecimento, o interesse, o respeito e a empatia entre todos os membros da comunidade escolar.</p>2024-10-30T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de Ciências da Educação