https://revista.unisal.br/ojs/index.php/educacao/issue/feedRevista de Ciências da Educação2024-11-11T19:56:31+00:00Prof. Dr. Antonio Wardison C da Silvarevista.educacao@unisal.brOpen Journal Systemshttps://revista.unisal.br/ojs/index.php/educacao/article/view/60O ChatGPT e suas interferências nos processos educacionais:2024-06-25T16:35:33+00:00Diego Henrique Pereiradiegopereira@univas.edu.brFranciele Marques franciele.m@educacao.mg.gov.brLilian Rodrigues Santos Vianalilianrsviana@gmail.comRoberta Cortez Gaio robertagaio@univas.edu.brTamyres Cecília da Silva tamyres.silva@faex.edu.br<p>O artigo discute o atual panorama educacional face ao funcionamento do ChatGPT, enquanto uma Inteligência Artificial (IA). Diferentes práticas pedagógicas precisam ser revistas no cenário contemporâneo educacional, principalmente, as ancoradas em estruturas colonizadoras e opressoras, que preservam uma Educação de modelos ultrapassados. No liame das possíveis ferramentas que as IAs podem oferecer à Educação, o ChatGPT mostra-se como um grande desafio, principalmente, pelas significações negativas polarizadas socialmente sobre seu funcionamento nos processos de ensino e aprendizagem. Nesse sentido, a incorporação responsável do ChatGPT como metodologia educacional, pode promover uma abordagem mais dinâmica e significativa para o ensino e aprendizagem, considerando o ato perguntar, como uma prática pedagógica transformadora. Assim, este trabalho se apoia na seguinte questão: o ChatGPT pode produzir interferências significativas nos processos de ensino e aprendizagem, pela prática da pergunta e da pesquisa? O objetivo geral deste artigo é compreender o modo que o ChatGPT interfere nos processos educacionais, no que diz as práticas educativas, mediada pela ação de construir perguntas estratégicas e analisar de maneira coerente as respostas. O estudo, de cunho qualitativo, se caracteriza por investigação bibliográfica e documental. Percebe-se, após esse estudo, a necessidade de uma educação mais conectada com os anseios e desafios do século XXI, na qual os educadores estejam dispostos a enfrentar os desafios da era digital. Isso implica não apenas em dominar as ferramentas tecnológicas disponíveis, mas também em desenvolver uma postura crítica e reflexiva em relação ao seu uso pedagógico. O ChatGPT surge como uma ferramenta promissora nesse contexto, proporcionando novas práticas pedagógicas.</p>2024-08-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de Ciências da Educaçãohttps://revista.unisal.br/ojs/index.php/educacao/article/view/21Otimismo e adesão de docentes ao uso de Tecnologias da Informação e Comunicação no ensino2023-01-24T18:27:11+00:00Laura Soares da Silvalaursoaresilv@hotmail.comMarcia Calixto dos Santosmarcia.santos@unisal.brLorraine Pieri de Brandãolorraine.pierib@gmail.com<p>Este estudo teve como objetivo verificar aspectos relacionados à adesão de docentes universitários ao uso de Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), e identificar se o otimismo influenciaria na maior adesão. No ensino superior, observa-se ampliação do uso de tecnologias, principalmente devido à pandemia da COVID-19, promovendo a necessidade de adaptação dos docentes quanto às ferramentas digitais. Considera-se que características psicológicas positivas, como o otimismo, poderiam influenciar o docente quanto à maior adesão ao uso de TICs. A pesquisa foi realizada de maneira online, com a participação de 50 docentes universitários, de diferentes cursos. Os resultados indicaram que 64% relataram adesão positiva, no entanto, foi inferido que o otimismo é uma característica relevante, mas não determinante na adesão. Concluiu-se, com a análise qualitativa dos dados, que a adesão de docentes ao uso de TICs está relacionada a diferentes aspectos, como: percepção de capacidade para usar diferentes ferramentas, avaliação da tecnologia como facilitadora do trabalho e possibilidade de promover aulas mais dinâmicas.</p>2024-07-22T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de Ciências da Educaçãohttps://revista.unisal.br/ojs/index.php/educacao/article/view/106Educação para a Liberdade:2024-09-23T14:08:54+00:00Adriana Alves Fernandes Costaadrifernandescosta@gmail.comFabricia Velasquez Paivafabriciavellasquez@yahoo.com.brMarcos Estevão Gomes Paschemarcospasche@uol.com.brSabrina Galeno da Costasabrinagaleno@ufrrj.br<p>O texto aborda o processo de construção de três disciplinas extensionistas no âmbito de uma universidade pública situada na região da Baixada Fluminense, no estado do Rio de Janeiro. Os temas contidos nas ementas das disciplinas referidas apresentam, interdisciplinarmente, a educação como prática para a liberdade, enfatizando: práticas alfabetizadoras, leitura, escrita e diferenças, considerando diversos espaços prisionais, bem como outras situações de restrição de liberdade. A trajetória do trabalho revela o contexto de produção da curricularização da extensão, tendo como mote a práxis emancipadora, a partir de um processo coletivo e artesanal de construção com diálogos, eventos e integração entre sujeitos que têm pesquisas e interesses na educação prisional e na extensão.</p>2024-06-30T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de Ciências da Educaçãohttps://revista.unisal.br/ojs/index.php/educacao/article/view/107Memórias e Gênero no Currículo2024-10-07T12:43:18+00:00Falconiere Leone Bezerra de Oliveirafalconiere.oliveira@unisc.brMarcelly Machado Cruzmarcelly.cruz@usp.br<p>O artigo reflete sobre as intersecções entre gênero e currículo a partir de memórias (auto) biográficas dos autores, graduados em Relações Internacionais e Pedagogia. Ele explora como o espaço acadêmico é influenciado pelas questões de gênero, revelando a predominância de homens como referências bibliográficas e professores em áreas ligadas ao poder, enquanto as mulheres são mais presentes em disciplinas relacionadas ao cuidado. Utilizando a crítica feminista e estudos curriculares, o texto problematiza a exclusão das mulheres na produção de conhecimento e a perpetuação de uma epistemologia masculina nas universidades. A análise aponta para a necessidade de um currículo mais inclusivo e que valorize saberes femininos, contribuindo para a transformação das relações de poder no ambiente educacional acadêmico.</p>2024-06-30T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de Ciências da Educaçãohttps://revista.unisal.br/ojs/index.php/educacao/article/view/108Aspectos filosóficos da educação contemporânea2024-10-07T12:47:34+00:00Sudelmar Dias Fernandessudelmar.fernandes@gmail.com<p>Este artigo traz uma discussão a partir dos textos de Theodor Adorno, filósofo do pensamento contemporâneo. Ele irá tecer incisivas críticas à Indústria Cultural como fator limitante da liberdade e autonomia na sociedade. Propõe como alternativa a formação humanística e uma educação que resista à exploração e desigualdades sociais. Critica a Indústria Cultural por transformar a cultura em simples mercadoria utilizada para alienar as massas. Vê na educação um instrumento de emancipação, fornecendo ao homem as condições para refletir criticamente sobre sua realidade e rejeitar as desigualdades. Adorno defende a autonomia e liberdade intelectual, condenando qualquer forma de alienação promovida pela Indústria Cultural e pela educação que esteja submissa ao sistema capitalista. Alertava para a necessidade de uma educação política, capaz de formar consciências críticas e autônomas. O artigo está desenhado por uma abordagem de natureza qualitativa, sendo em seu procedimento uma revisão bibliográfica. Traz a expectativa de tentar estabelecer uma reflexão teórica-argumentativa, no sentido de contribuir com a discussão e compreensão sobre alguns textos de ADORNO, T.W. HORKHEIMER, M, numa perspectiva da educação crítica, desalienada e autônoma em relação à massificação cultural.</p>2024-06-30T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de Ciências da Educaçãohttps://revista.unisal.br/ojs/index.php/educacao/article/view/111O transfigural como saber dos corpos2024-11-11T19:56:31+00:00Miguel Firmeza Bezerramiguelfbezerra@hotmail.comJuliano Batista dos Santosjulianojbs@gmail.com<p>O presente trabalho tem como proposta traçar um percurso em que foi delineado alguns aspectos do que chamamos aqui de transfigural. Minimamente antecipando, trata-se de héteros-saberes fundados sobre uma alteridade essencial a ser afirmada no pensamento, de modo a efetuar, nas figuras que balizam esse mesmo pensamento, à produção de uma dinâmica que os diferenciem. O que se pretende aqui é sinalizar e identificar espaços e frestas do eu, por onde se apresentam possibilidades de diferenciações do mesmo (de inúmeros eu’s e seus saberes), não somente a nível de pensamento, como também de um conhecimento capaz de se afirmar como produção corporal, como experimentações para o que pode um corpo, e como possibilidade à prática de um pensamento-corpo. Primeiramente, passamos por uma crítica feita pelo povo Guarani à ideia do Um, para em seguida entramos neste território em que a noção de um eu autocentrado e autofundado já não serve mais, cedendo existência a processos de hibridação a partir do canibalismo ontológico proposto por Viveiros de Castro e do processo de criação do pintor Francis Bacon. Por fim, chegamos ao ensaio de uma poética da incongruência ou da fratura como espaços (im)próprios do transfigural. Para melhor compreensão das discussões em jogo, servimo-nos de algumas imagens que têm como finalidade ora materializar a compreensão das discussões ora mostrar formas de ser e estar diferentes da eurocêntrica.</p>2024-06-30T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de Ciências da Educação