POTENCIALIDADES E DESAFIOS DO USO DAS TIC NO AMBIENTE ESCOLAR: PERCEPÇÕES DE MESTRANDAS EM ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÃTICA
Abstract
Atualmente vivemos em uma sociedade que diariamente recebe inúmeros produtos originados de novas tecnologias. Diante desse novo cenário, as instituições de ensino assumem um importante papel na preparação dos estudantes para viverem de forma consciente e crÃtica em uma sociedade a cada dia mais tecnológica. Assim, o objetivo do presente artigo foi analisar as percepções das mestrandas em Ensino de Ciências e Matemática em relação à s potencialidades e desafios do uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) no ambiente escolar, abrangendo a formação inicial das estudantes, a realidade do ambiente de trabalho e as contribuições profissionais que a disciplina Internet e o Ensino de Biologia cursada no mestrado proporcionaram para o uso das tecnologias nas instituições de ensino. Destarte, para a efetivação da pesquisa foi aplicado um questionário para identificar e analisar as percepções das estudantes. A análise dos dados foi obtida por meio de respostas em escala Likert e em seguida foram tratados pelo teste de Kruskal-Wallis com pós-teste de Student-Newman-Keuls. Como resultado, conclui-se que as respondentes possuÃam a formação inicial inadequada para o uso das TIC em suas práticas pedagógicas e que após cursarem a disciplina do mestrado as estudantes se sentiram capacitadas profissionalmente para o uso das novas tecnologias nos ambientes escolares. Nos aspectos motivacionais e estruturais relativos à escola, os resultados mostram que os desafios para a aplicação das TIC são semelhantes.
References
Belloni, M. P., 1999, “Professor coletivo: Quem ensina a distância? Educação a Distânciaâ€, Editora Autores Associados.
Brasil, 1988, Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 e suas alterações, Acesso em 19 nov., 2014, http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Constituicao.htm.
Brasil, 1996, Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional. Lei nº 9394 de 20 de Dezembro de 1996 e suas alterações, Acesso em 19 nov., 2014, http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm.
Brasil, 1997, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Fundamental, “Parâmetros Curriculares Nacionaisâ€: Ciências Naturais, BrasÃlia: MEC/SEF.
Brasil, 1998, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Fundamental, “Parâmetros curriculares nacionaisâ€: Ciências Naturais, BrasÃlia: MEC/SEF.
Cachapuz, A.; Gil-Perez, D.; Carvalho, A. M. P. de; Praia, J.; Vilches, A. (org.), 2005, “A Necessária Renovação do Ensino das Ciênciasâ€, São Paulo: Cortez.
Martins, João Carlos, 1997, “Vygotsky e o Papel das Interações Sociais na Sala de Aula: Reconhecer e Desvendar o Mundoâ€, Série Idéias n. 28, São Paulo: FDE, p. 111-122.
Moran, J. M., 1997, Como utilizar a Internet na educação: relatos de experiência, “Revista Ciências da Informaçãoâ€, BrasÃlia, v. 26, n.2, p.146-153, maio/ago.
Moran, J. M., 2007, “Desafios na Comunicação Pessoalâ€, 3ª Ed. São Paulo: Paulinas.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).