MARIA, ESTRELA DA NOVA EVANGELIZAÇÃO
Palavras-chave:
Mariologia, Vaticano II;, Igreja, Nova EvangelizaçãoResumo
A figura de Maria, através dos séculos, foi centro de grande devoção do povo, e motivo de reflexão e ponderações por parte da Igreja no âmbito dos estudos teológicos, por vezes desafiadores em concílios ao longo da história. Até o final do século II Maria ocupa um lugar quase inexistente na literatura cristã. Ainda no final do século II, São Justino e São Irineu contribuem com reflexões doutrinárias que integram Maria na história da salvação. O Concílio de Éfeso (431 torna-se um marco referencial teológico também para os dogmas marianos que se seguiram. Contudo, é o Vaticano II que pode ser considerado o concílio ecumênico que difundiu o documento doutrinal mais significativo e orgânico sobre a Virgem Maria, no capítulo VIII da Lumen Gentium, adotando o critério bíblico para a doutrina mariana, na fidelidade às sagradas escrituras. O que este artigo objetiva é enfatizar Maria como mãe da Igreja, ligado ao sentido da nova evangelização. Portanto, Maria, como mãe da Igreja, mas que ensina como seguir seu Filho e anunciar a Boa Nova. É, portanto, no dizer do papa Francisco, a mãe da evangelização, e como modelo de uma Igreja em saída, Maria é a estrela da nova evangelização.