Foundation of judicial activism

perspectives and limits

Keywords: jurisdictional activity, judicial activism, judicialization of politics, law and politics

Abstract

After the redemocratization process, the phenomenon of judicial activism became directly linked to judicial activity. The term is used to accentuate the interference of the Judiciary in the scope of the other Constituted Powers. It so happens that the phenomenon has been confused with the judicialization of politics, and both, despite being directly linked to the jurisdictional activity, are distinct. With this, the objective is to demonstrate that the lack of a theoretical commitment in defining judicial activism makes the expression take on different meanings, causing great problems, notably, when the phenomenon is confused with judicialization. It could be concluded that dissociating the expressions is essential to be able to understand activism as a problem, which must be faced as such. The study was elaborated by bibliographical and documental research, in the area of ​​constitutional law, being the collected data analyzed by the hypothetical-deductive and dialectical methods.

Author Biographies

Jaqueline Costa Silva Freitas, Universidade de Ribeirão Preto, Ribeirão Preto, SP, Brasil

Mestranda em Direitos Coletivos pelo Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade de Ribeirão Preto – UNAERP. Bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, CAPES, Brasil.

Lucas de Souza Lehfeld, Universidade de Ribeirão Preto, Ribeirão Preto, SP, Brasil

Possui graduação em Direito pela Universidade de Ribeirão Preto (1999), graduação em Ciências Contábeis pela Universidade de São Paulo (1999), mestrado em Direito das Obrigações pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2001) e doutorado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2006). Pós-Doutor em Direito pela Universidade de Coimbra (POR). Atualmente é docente titular da Universidade de Ribeirão Preto (Graduação e Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito (mestrado) e Tecnologia Ambiental (mestrado e doutorado)), Coordenador do Curso de Direito do Centro Universitário Barão de Mauá (graduação e pós-graduação EAD) e docente do Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos. E-mail: lehfeldrp@gmail.com.

References

ABBOUD, Georges; NERY JÚNIOR, Nelson. ATIVISMO JUDICIAL COMO CONCEITO NATIMORTO PARA A CONSOLIDAÇÃO DO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO: as razões pelas quais a justiça não pode ser medida pela vontade de alguém. Disponível em: https://www.academia.edu/20041943/ATIVISMO_JUDICIAL_COMO_CONCEITO_NATIMORTO_PARA_CONSOLIDA%C3%87%C3%83O_DO_ESTADO_DEMOCR%C3%81TICO_DE_DIREITO_as_raz%C3%B5es_pelas_quais_a_justi%C3%A7a_n%C3%A3o_pode_ser_medida_pela_vontade_de_algu%C3%A9m. Acesso em: 24 mar. 2022.

BARROSO, Luís Roberto. CONSTITUIÇÃO, DEMOCRACIA E SUPREMACIA JUDICIAL: DIREITO E POLÍTICA NO BRASIL CONTEMPORÂNEO. Revista da Faculdade de Direito- UERJ, v. 2, n. 21, jan./jun. 2012a. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/rfduerj/article/view/1794/2297. Acesso em: 28 mar. 2022.

BARROSO, Luís Roberto. JUDICIALIZAÇÃO, ATIVISMO JUDICIAL E LEGITIMIDADE DEMOCRÁTICA. [Syn]Thesis, Rio de Janeiro, vol.5, n. 1, 2012b. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/synthesis/article/view/7433. Acesso em: 23 mar. 2022.

DICKSON, Brice. JUDICIAL ACTIVISM IN THE HOUSE OF LORDS 1995-2007. In: Brice Dickson, ed., Judicial Activism in Common Law Supreme Courts. NewYork: Oxford University Press, 2007.

DWORKIN, Ronald. O IMPÉRIO DO DIREITO. Tradução de Jefferson Luiz Camargo. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

DWORKIN, Ronald. UMA QUESTÃO DE PRINCÍPIO. Tradução de Luís Carlos Borges. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

HART, Herbert Lionel Adolphus. O CONCEITO DE DIREITO. 3.ed.Tradução: A. Ribeiro Mendes. Lisboa: Fundação CalousteGulbenkian, 2001.

KMIEC, Keenan D. THE ORIGIN AND CURRENT MEANINGS OF “JUDICIAL ACTIVISM”. California Law Review, V. 92, N. 5 (Oct.,2004), pp. 1441-1477.

MANDARINO, Renan Posella; FREITAS, Marisa Helena D´Arbo Alves de. ATIVISMO JUDICIAL E JUDICIALIZAÇÃO DA POLÍTICA DA RELAÇÃO DE CONSUMO: uma análise do controle jurisdicional dos contratos de planos de saúde privado no estado de São Paulo. Revista Brasileira de Políticas Públicas, Brasília, v. 5, Número Especial, 2015 p. 347-360. Disponível em: https://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/RBPP/article/view/3149. Acesso em: 28 mar. 2022.

MÜLLER, Friedrich. Prefácio. In: SOUZA NETO, Cláudio Pereira de et al. (Org.). TEORIAS DA CONSTITUIÇÃO: estudos sobre o lugar da política no direito constitucional. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2003.

OLIVEIRA, Rafael Tomaz de; e outros. A JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL ENTRE A JUDICIALIZAÇÃO E O ATIVISMO: percursos para uma necessária diferenciação. In: Anais do [Recurso eletrônico] X Simpósio de Direito Constitucional da ABDConst. - Curitiba, PR : ABDConst., 2013. Disponível em: http://www.abdconst.com.br/anais2/JurisdicaoRafael.pdf. Acesso em: 28 mar. 2022.

PATAH, Priscila Alves. ATIVISMO JUDICIAL E OUTRAS FORMAS DE DESNATURAÇÃO DE DECISÕES JUDICIAIS. In: Um employé du gouvern: sortant de chez lui avec as famille. Revista Jurídica Luso-Brasileira, Ano 2 (2016), nº 5. Disponível em: https://www.cidp.pt/revistas/rjlb/2016/5/2016_05_1279_1298.pdf. Acesso em: 28 mar. 2022.

PENNA, Bernardo Schmidt. MAIS DO ATIVISMO JUDICIAL À BRASILEIRA: ANÁLISE DO ESTADO DE COISAS INCONSTITUCIONAL E DA DECISÃO NA ADPF 347. Revista Pensamento Jurídico – São Paulo – Vol. 11, Nº 1, jan./jun. 2017. Disponível em: https://fadisp.com.br/revista/ojs/index.php/pensamentojuridico/article/view/84. Acesso em: 28 mar. 2022.

POGREBINSCHI, Thamy. O que é o Pragmatismo Jurídico? Disponível em: http://www.cis.puc-rio.br/cis/cedes/PDF/paginateoria/pragmatismo.pdf. Acesso em: 24 mar. 2022.

RAMOS, Elival da Silva. ATIVISMO JUDICIAL: PARÂMETROS DOGMÁTICOS. São Paulo: Saraiva, 2010.

SOLIMANI, Carlos Henrique; SILVA, Juvencio Borges. A Judicialização das Políticas Públicas e o Ativismo Judicial como Meios de Concreção dos Direitos Individuais, Sociais e Coletivos. Revista de Direito Público, Londrina, v. 14, n. 1, p. 179-203, abr. 2019. Disponível em: https://www.uel.br/revistas/uel/index.php/direitopub/article/view/29488/25339 . Acesso em: 28 mar. 2022.

STRECK, Lenio Luiz. AS RECEPÇÕES TEÓRICAS INADEQUADAS EM TERRAE BRASILIS. Revista de Direitos Fundamentais e Democracia, Curitiba, v. 10, n. 10, p. 2-37, jul./dez. 2011. Disponível em: https://revistaeletronicardfd.unibrasil.com.br/index.php/rdfd/article/view/53/52. Acesso em: 28 mar. 2022.

STRECK, Lenio Luiz. O ATIVISMO JUDICIAL EXISTE OU É IMAGINAÇÃO DE ALGUNS? Conjur.com.br. 2013. Disponível em: https://www.conjur.com.br/2013-jun-13/senso-incomum-ativismo-existe-ou-imaginacao-alguns. Acesso em: 28 mar. 2022.

STRECK, Lenio Luiz; TASSINARI, Clarissa; LOPPER, Adriano Obach. O PROBLEMA DO ATIVISMO JUDICIAL: uma análise do caso MS3326*. Revista Brasileira de Políticas Públicas, Brasília, v. 5. Número Especial, 2015, p. 51-61. Disponível em: https://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/RBPP/article/view/3139. Acesso em: 28 mar. 2022.

TASSINARI, Clarissa. JURISDIÇÃO E ATIVISMO JUDICIAL: LIMITES DA ATUAÇÃO DO JUDICIÁRIO. Porto Alegre: Livraria do Advogado Editora, 2013.

TEIXEIRA, AndersonVichinkeski. ATIVISMO JUDICIAL: nos limites entre racionalidade jurídica e decisão política. Revista Direito GV, São Paulo, v. 8, n. 1, p. 037-058, jan-jun, 2012. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rdgv/a/dr6L3MVvFz4MsrCShHytnrQ/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 28 mar. 2022.

TRINDADE, André Karam; OLIVEIRA, Rafael Tomaz De. ATIVISMO JUDICIAL NA DÉBÂCLE DO SISTEMA POLÍTICO: sobre uma hermenêutica da crise. Revista Eletrônica do Curso de Direito da UFSM. v. 11, n. 2 / 2016. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/revistadireito/article/view/22912. Acesso em: 28 mar. 2022.

VALLE, Vanice Regina Lírio do (Org.). ATIVISMO JURISDICIONAL E O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL: laboratório de Análise Jurisprudencial do STF. Curitiba: Juruá, 2009, p. 21.

VERÍSSIMO, Marcos Paulo. A CONSTITUIÇÃO DE 1988, VINTE ANOS DEPOIS: SUPREMA CORTE E ATIVISMO JUDICIAL “À BRASILEIRA”. Revista Direito GV, São Paulo, n. 4, v. 2, p. 407-440, jul-dez, 2008. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rdgv/a/QBYtQGn7fb3PHQP3jbpPmZM/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 24 mar. 2022.

VIARO, Felipe Albertini Nani. JUDICIALIZAÇÃO, ATIVISMO JUDICIAL E INTERPRETAÇÃO CONSTITUCIONAL. In: Interpretação constitucional no Brasil / coordenação: Renato Siqueira De Pretto Richard Pae Kim e Thiago Massao Cortizo Teraoka. São Paulo: Escola Paulista da Magistratura, 2017. Disponível em: https://www.tjsp.jus.br/download/EPM/Publicacoes/ObrasJuridicas/ic9.pdf?d=636676094064686945 . Acesso em: 28 mar. 2022.

Published
11/03/2023