O PAPEL E AS LIMITAÇÕES DAS REDES SOCIAIS PARA O ACESSO À INFORMAÇÃO NAS CAMPANHAS ELEITORAIS
Resumo
RESUMO: Há muito tempo os candidatos aos cargos eletivos no Brasil buscam alternativas para levar ao eleitor suas propostas e ideias acerca do que pretendem desenvolver caso sejam eleitos. “Santinhosâ€, camisetas, comÃcios, carros de som deram a tônica durante décadas à s campanhas eleitorais, muitas vezes representando enormes gastos para os candidatos, favorecendo, inclusive, o tão combatido “caixa 2â€. O papel da Internet, e em especial das redes sociais é realidade e alcançou importante posição em uma campanha eleitoral, em face das restritivas regras de financiamento e gastos, bem como por conta de sua pretensa pervasividade. Diante deste cenário, questiona-se qual seria, atualmente, o papel e as limitações das redes sociais no tocante ao acesso à informação sobre os candidatos pelos eleitores, bem como em que medida a propaganda eleitoral por tais redes representa a democratização do acesso à informação ou um risco à lisura do pleito, uma vez que do mesmo modo com que um candidato pode se apresentar aos eleitores com rapidez e eficácia, poderia também, de forma semelhante, manchar a imagem de outro candidato, valendo-se dessa mesma rapidez, utilizando-se, por exemplo, de sistemas robóticos de comentários. O artigo aborda também à possibilidade de que os eleitores que não tenham acesso a tal meio digital sejam alijados do processo de escolha de seus representantes, causando, portanto, uma carência democrática. A metodologia de pesquisa segue abordagem hipotético-dedutiva, com levantamento de dados em bases documentais, bibliográficas e institutos de pesquisa.
Palavras-chave: Democracia. Eleições. Participação. Redes Sociais. TICs.