O PAPEL E AS LIMITAÇÕES DAS REDES SOCIAIS PARA O ACESSO À INFORMAÇÃO NAS CAMPANHAS ELEITORAIS

  • Daniel de Mello Massimino Pontifícia Universidade Católica do Paraná
  • Cinthia Obladen de Almendra Freitas Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Resumo

RESUMO: Há muito tempo os candidatos aos cargos eletivos no Brasil buscam alternativas para levar ao eleitor suas propostas e ideias acerca do que pretendem desenvolver caso sejam eleitos. “Santinhosâ€, camisetas, comícios, carros de som deram a tônica durante décadas às campanhas eleitorais, muitas vezes representando enormes gastos para os candidatos, favorecendo, inclusive, o tão combatido “caixa 2â€. O papel da Internet, e em especial das redes sociais é realidade e alcançou importante posição em uma campanha eleitoral, em face das restritivas regras de financiamento e gastos, bem como por conta de sua pretensa pervasividade. Diante deste cenário, questiona-se qual seria, atualmente, o papel e as limitações das redes sociais no tocante ao acesso à informação sobre os candidatos pelos eleitores, bem como em que medida a propaganda eleitoral por tais redes representa a democratização do acesso à informação ou um risco à lisura do pleito, uma vez que do mesmo modo com que um candidato pode se apresentar aos eleitores com rapidez e eficácia, poderia também, de forma semelhante, manchar a imagem de outro candidato, valendo-se dessa mesma rapidez, utilizando-se, por exemplo, de sistemas robóticos de comentários. O artigo aborda também à possibilidade de que os eleitores que não tenham acesso a tal meio digital sejam alijados do processo de escolha de seus representantes, causando, portanto, uma carência democrática. A metodologia de pesquisa segue abordagem hipotético-dedutiva, com levantamento de dados em bases documentais, bibliográficas e institutos de pesquisa.

 

Palavras-chave: Democracia. Eleições. Participação. Redes Sociais. TICs.

Biografia do Autor

Cinthia Obladen de Almendra Freitas, Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Paraná (1985), mestrado em Engenharia Elétrica e Informática Industrial pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (1990) e doutorado em Informática pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (2001). É Professora Titular da Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUCPR (1985-atual) para os cursos de Direito (Direito Eletrônico; Direito e Informática; Propriedade Intelectual; Perícias e Laudos Técnicos; Fraudes e Crimes por Computador) e Ciência da Computação (1985-2015). Professora Permanente do Programa de Pós-Graduação (Mestrado/Doutorado) em Direito (PPGD) a partir de 2005. Foi Professora Permanente do Programa de Pós-Graduação (Mestrado/Doutorado) em Informática (PPGIa) da mesma instituição (2001-2015). Pesquisadora dos Grupos de Pesquisa: a) Justiça, Democracia e Direitos Humanos e b) Direito do Consumo e Sociedade Tecnológica (PUCPR/CNPq). Tem experiência nas áreas de Informática e Direito, atuando principalmente nos seguintes temas: Direito e Tecnologia, Direito e Internet, Direito Eletrônico, Direito Digital, Novas Tecnologias, Direito do Consumidor, Direito de Autor, Sociedades (Informação, Tecnológica, Consumo), Consumo e Meio Ambiente, Consumo Consciente e Sustentável, Contratos Eletrônicos. Tem experiência profissional nas áreas: Forense Computacional/Computação Forense, Documentoscopia e Grafoscopia. Registrou 4 patentes, publica artigos em âmbito nacional e internacional, orienta estudantes de graduação (TCC e PIBIC) e pós-graduação (Mestrado e Doutorado).

Publicado
17/12/2018
Seção
PUBLICAÇÕES