A desvalorização da docência e as (des)motivações que impactam as práticas pedagógicas dos professores de filosofia no ensino médio: uma análise crítica na nova matriz curricular em Alagoas.
Palavras-chave:
Educação. Profissão Docente. Ensino de Filosofia.Resumo
O presente artigo traz como objetivo analisar e compreender pontos relevantes na constituição da trajetória da profissão docente, com ênfase no papel do professor de filosofia, destacando as (des)motivações e desafios nas práticas pedagógicas. Portanto, a pesquisa consiste em análise de documentos e abordagem bibliográfica em estudiosos que buscaram contestar o percurso investigativo da profissão docente e o lugar do professor de filosofia, numa tentativa de reafirmar a disciplina enquanto componente curricular obrigatório no ensino médio. Diante das idas e vindas, a filosofia esteve sob constantes ameaças de ser excluída dos currículos escolares. Vale ressaltar a importância de compreender o contexto histórico e as lutas pela permanência da disciplina. Ainda há muito a ser conquistado pelos educadores, com ênfase no papel dos professores de filosofia, sempre refletindo qual o seu lugar na educação brasileira, sua atuação de lutas e resistências. A desvalorização do docente pode resultar em condições precárias do trabalho, ausência de reconhecimento e insuficiência de recursos, trazendo um impacto negativo na qualidade do ensino da disciplina. O propósito é evidenciar as possíveis consequências prejudiciais do desprezo na docência de filosofia na nova matriz curricular do Estado de Alagoas. Contanto, vale salientar como esses profissionais se formam no curso superior e como acontecem as práticas dos estágios supervisionados. Enfim, espera-se que tenhamos dias melhores na vida desse profissional e que suas inquietações sejam minimizadas diante de tantas cobranças.