Educación Popular en América Latina
trazas históricas y nudos estratégicos para el siglo XXI
Resumo
Este artigo se organiza em duas partes. No primeira parte, apresentam-se cinco traços históricos da Educação Popular da América Latina, a saber: as práticas e discursos de educação emancipadora promovidos por Simón Bolivar e José Martí durante o século XIX; as experiências educativas e pedagógicas promovidas pelo movimento operário e popular entre fins do século XIX e começo do XX; a experiência da Escola Ayllu de Warista na Bolívia durante os anos 1930; o sofrimento durante os anos 1960 da pedagogia da libertação, elaborada por Paulo Freire; e, finalmente, as práticas e discursos de Educação Popular desdobra dos contra as ditaduras cívico-militares na região. Na segunda parte, retomam-se quatro debates estratégicos inerentes à Educação Popular na América Latina no transcurso do século XXI: o problema da soberania nacional e popular; as lutas por descolonizar o campo educativo e pedagógico; as articulações entre Educação Popular e feminismo no marco das lutas contra o patriarcado; e a relevância de lutar desde a Educação Popular pela defesa e pelo fortalecimento da educação pública.