JUSTIÇA ELEITORAL E OS DIREITOS POLÍTICOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

ADAPTAÇÃO RAZOÁVEL COM VOTO OBRIGATÓRIO

  • Vladmir Oliveira da Silveira Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS
  • Adriana Lampert Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS

Resumo

Este artigo por se tratar de uma pesquisa exploratória e explicativa utiliza-se o método dedutivo para examinar os reflexos da mudança de paradigmas propostos pela Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e do Estatuto da Pessoa com Deficiência, em especial, a alteração do sistema de incapacidades, o qual deixou de possuir vínculo com a deficiência, com cunho eminentemente inclusivo. Busca-se verificar que a conquista da cidadania é reflexo da própria dignidade da pessoa humana e reverbera no campo da democracia, além de se aferir se a igualdade é pressuposto do e para o exercício da própria democracia. Objetiva-se também a análise dos direitos políticos assegurados pelos diplomas legais e a posição esboçada pela Justiça Eleitoral, em processo administrativo, no qual disciplinou o assunto atribuindo igualdade às pessoas com deficiência de direitos e deveres eleitorais, causando impacto adverso aos demais ramos da vida desses cidadãos.

Biografia do Autor

Vladmir Oliveira da Silveira, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS
Pós-Doutor pela UFSC. Doutor e Mestre em Direito pela PUC/SP. Professor de Direito Internacional Público na PUC/SP. Coordenador do Mestrado e Diretor do Centro de Pesquisa em Direito da UNINOVE, onde também é Professor de Direitos Humanos. Foi presidente do Conselho Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Direito – CONPEDI (2009-2013).
Adriana Lampert, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS

Mestranda do Curso de Direitos Humanos da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS, Juíza de Direito da 1ª Vara Cível e Criminal de Bonito/MS.

Publicado
06/09/2021
Seção
PUBLICAÇÕES