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A emergência da profissão do Educador Social: uma aproximação a partir dos processos de profissionalização
n. Número 23ResumoA formação inicial dos Educadores Sociais, em Portugal, tende a inscrever-se numa lógica difusa, tanto ao nível do perfil formativo-profis- sional, como ao nível do seu referente competencial. O propósito desta comunicação visa apresentar uma aproximação a um modelo formativo, tendo como matriz disciplinar específica a Pedagogia Social. Partindo de um referencial de competências (Sáez, 2009), sugerimos uma ou- tra abordagem em relação à consolidação do exercício profissional dos Educadores Sociais. A crescente oferta formativa nesta área, ao nível do ensino superior, exige que se produzam referentes partilhados no do- mínio conceptual, metodológico e deontológico. Caso contrário, a lógi- ca de “desprofissionalização” tenderá a impor-se nos diversos sectores de intervenção onde trabalha o(a) Educador(a) Social. A formação dos profissionais de Educação Social deve centrar-se numa lógica profissio- nal. É a partir deste enfoque que temos vindo a investigar.
Biografia do AutorFernando Augusto Coelho Canastra
Doutor em Ciências da Educação, área disciplinar de Pedagogia So- cial. Professor Adjunto da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico de Leiria (Portugal). E-mail: canastra@ipleiria.pt -
Os desafios do ensino frente à tradição iluminista: instrução e civilização em Condorcet
n. Número 26Resumo:
O presente texto correlaciona as idéias de civilização e de instrução no pensamento dos enciclopedistas, em especial na obra de Condorcet (1743-1794). Este autor propôs uma moral baseada numa suposta identidade geral do ser humano, sobretudo, na sensibilidade comum e na universalidade da razão. Ele foi um entusiasta do poder de emancipação inerente à dimensão pedagógica do processo civilizador. Sua proposta de instrução é apresentada como uma forma de ensino capaz de promover uma moral cosmopolita, baseada na razão, na justiça e na simpatia ou solidariedade.
Bibliografia do Autor:
Sidney Reinaldo Silva
Doutor em Filosofia pelo IFCH da UNICAMP
Professor de Ética e Filosofia da UNIMEP
Pós-doutorando na FE da UNICAMP
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E-Learning: tendências e desafios
n. Número 25Resumo:
Há décadas existem iniciativas de utilização dos meios de comunicação como ferramenta para o processo de aprendizado. Pode-se citar, por exemplo, o Telecurso 2000, promovido pela Fundação Roberto Marinho, transmitido por redes de televisão, cursos em vídeo e mais recentemente também em DVD, como os vídeo-cursos do consagrado pesquisador Peter Drucker e, como não poderia deixar de ser citado, os diversos cursos de idiomas, que são até hoje distribuídos em fitas cassete.
Bibliografia do Autor:
Cristiano de Jesus
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção - FEMP – UNIMEP
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A Cibercultura: uma introdução
n. Número 24Resumo
Estamos imersos numa cultura cibernética. A interconexão global dos computadores é o nosso novo meio de comunicação . E a virada rumo ao espaço cibernético se deu na automação da produção industrial. No entanto, mais fundamental ainda foi a perda progressiva do caráter industrial da informática e sua fusão com as telecomunicações: a televisão, cinema etc., pois, daí por diante o aparecimento das tecnologias digitais (p. ex.: CD-ROM), a conexão à inter-rede e o desenvolvimento tecno-econômico começam a traçar a infra-estrutura do espaço cibernético.
Bibliografia Autor:
Marcelo Andrade
Licenciado em Filosofia pela Universidade São Francisco/São Paulo Mestrando em filosofia pela PUC-SP